::Leio:: harry potter e a ordem da fênix, rock and roll: uma história social
::Ouço::
radiohead, smiths, placebo, pixies, blondie, beatles, chico, sinatra, stones, doors, who, los hermanos, engenheiros, pj harvey, belle & sebastian, pearl jam, weezer and on and on and on
::Vejo:: cidade de deus, cold mountain, mestre dos mares, o último samurai, o senhor dos anéis - o retorno do rei, a taça do mundo é nossa, matrix revolutions, era uma vez no méxico, apolônio brasil - o rei da alegria, por onde o vento sopra
::Escrevo::
sobre prós e contras da vida (quase) adulta
ponte aérea + atraso + coletiva + brunch + picasso na oca + lanche de fim de tarde no richard's + ponte aérea c/ álvaro lins e o barão da maconha (!!!) + maria rita + floripa + pólo aquático + rio + cinema + carona + kit relax
ontem fui ver as invasões bárbaras e, acreditem se quiser, mesmo depois do oscar e aclamação de público e crítica, eu não sabia do que o filme se tratava. resultado: fui pega de supresa, com um direto bem dado no estômago, e caí no choro. já não bastassem as lágrimas de segunda no odeon, me deparei com a história de um doente terminal de câncer. infelizmente, essa trama é bem *familiar* pra mim. o filme é lindo: poético e mundano, delicado e mordaz. me encantei com a história, que me fez questionar uma série de coisas. curiosamente, me vi exercitando o minha porção *polyanna* - sabe aquela babaquinha que acredita que tudo tem um lado bom? poisé. vendo o filme e me lembrando de experiências pessoais, surgiram questionamentos: como será (con)viver com a morte anunciada? será que é melhor (ou menos pior), por mais doloroso que seja - física e emocionalmente - ter tempo de se despedir do mundo e, principalmente, de quem ama? ou morrer de uma hora pra outra? fiquei imaginando alguém morrendo atropelado, por exemplo, segundos após ter gritado "eu te odeio!" para quem mais amava depois de uma briga besta. Só sei que a morte dói. E muito. Posso dizer pelo meu lado - o de quem fica, é claro. Mas não sei de qual das partes o sofrimento é maior. Só sei que depois do the end (do filme) fiquei lá sentada, olhando pro nada, até os créditos chegarem ao fim.
Domingo eu fui ao Maracanã torcer pro time que sou fã. Não levei foquetes nem bandeiras, mas mesmo assim fui alvo da tirania dos adversários. Tudo pq o camarote em que estava - repleto de rubro-negros como eu - ficava na parte reservada à respeitosíssima torcida do Vasco. Quando o Flamengo meteu o primeiro gol - logo depois anulado, infelizmente - gritamos e vibramos, é claro. Pronto, a confusão estava formada. Os vascaínos, incitados pelo Seu Barriga (um cara de pelo menos uns 60 anos com uma megabarriga sob uma camisa do Império Vascaíno, que não se dava ao respeito), queriam bater na gente. A PM Penna, coitada, teve que chamar reforços. No segundo gol anulado do Flamengo, então, a situação piorou de vez. Até o Bope chegou para acalmar os ânimos dos mais exaltados. Alguns pararam de torcer, eu não. Torci, gritei e acenei para os babacas. Afinal, apesar da derrota por 2 x 1, estamos na final, enquanto eles... E acredito que não terei o desprazer de cruzar com o Seu Barriga nas finais. Pra mim, a final vai ser de novo Fla x Flu, que é muito mais legal e emocionante. Acho que o Flamengo só não ganhou para manter a nossa integridade física. É, por essas e outras que não suporto vascaíno!
Veja mais sobre o divertido (porém patético) episódio no blog da Ju.
Finalmente assisti ao filme de Mel Gibson, A Paixão de Cristo. Forte, chocante, mas que não extrapola o que - dizem, pq eu não li - está gravado nas escrituras. A polêmica em torno da obra de Gibson gira em torno do anti-semitismo propagado pelo filme. Mas, estou eu enganada ou a história de Jesus Cristo (o Rei dos Judeus) é por si só anti-semita? Não foram os judeus que renegaram Jesus? Não foram os judeus que escolheram libertar o assassino Barrabás a deixar viver o Messias? Venho de uma família em parte católica, em parte judia. Sempre respeitei as crenças de cada um e não admito que queiram me forçar a acreditar no que (ou em quem) quer que seja. Cada um acredita no que quiser e pronto. Desde que não interfiram - de qualquer forma - na vida dos outros, tudo bem. Só sei que não é um filme que vai me fazer odiar um povo. Mas A Paixão de Cristo me fez pensar na tal lei do retorno (se é que pode ser chamada assim). Afinal, não foram os judeus que acabaram perseguidos e dizimados na Segunda Guerra Mundial? E devido a alguns (tudo bem, foram muitos), liderados por um louco sádico - que nem alemão e muito menos ariano era! - vou odiar todos os alemães? É claro que não! Odeio sim aqueles que fizeram e continuam fazendo tantas atrocidades em nome de Deus, Alá, Rá ou seja lá que poder/força superior for. Os católicos (leia-se inclusive a Igreja) também já mataram aos milhares, sejam índios, bruxos etc. E até hoje, judeus e palestinos (sobre)vivem em meio ao caos. Sem contar de outras partes do mundo, tão intolerantes quanto miseráveis. Mas não sou eu nem você quem deve pagar por isso. Ou somos? Somos inocentes ou culpados por não nos matarmos uns aos outros? Somos inocentes ou culpados por nos mantermos à margem dessas disputas religiosas? Ou melhor, dessa luta pelo poder? Simplesmente não compreendo. Acredito que nossa missão é buscar a paz. Só assim todos os deuses e deusas - e a humanidade - ficarão, enfim, satisfeitos.
ontem estava lembrando das trilhas sonoras de fases de alguns dos meus "relacionamentos". essa é a nacional:
"eu gosto tanto de você
que até prefiro esconder
deixo assim ficar subentendido
como uma idéia que existe na cabeça
e não tem a menor obrigação de acontecer(...)
se amanhã não for nada disso
caberá só a mim esquecer (vou sobreviver)
o que eu ganho, o que eu perco
ninguém precisa saber"
(apenas mais uma de amor - lulu santos)
"não vá embora
fique um pouco mais
ninguém sabe fazer
o que você me faz
é exagero
e pode até não ser
o que você consegue
ninguém sabe fazer
parece energia mas é só distorção
e não sabemos se isso é problema
ou se é a solução
não tenha medo
não preste atenção
não dê conselhos
não peça permissão
é só você quem deve decidir o que fazer
pra tentar ser feliz
parece energia mas é só distorção
e parece que sempre termina
mas não tem fim(...)
(teorema - legião urbana)
"te ver e não te querer
é improvável, é impossível
te ter e ter que esquecer
é insuportável, é dor incrível"
(te ver - skank)
"olhar você
e não querer
é que eu não quero
que nada aconteça
deve ser porque
eu não tô bem da cabeça
ou eu já cansei de acreditar"
(marina - ?)
a internacional? ah, tava tarde e deu uma pregüiiiiiça... =)
Eu vejo e *gosto* do Big Brother Brasil, e daí? Parafraseando minha amiga Vanessa: "O blog é meu e eu escrevo o que eu quiser!" Resolvi falar/escrever sobre o BBB4 pq fiquei *bege de bolinhas roxas* com o resultado do útlimo paredão. Que a chata da Sol ia ganhar eu até já desconfiava, mas achava q a diferença pro Zulu seria pequena. Mas a galera esterilizar o negão com 80% achei muita sacanagem. Só pq o cara é inteligente (quer dizer, perto daquela galera ele parecia o professor pardal)? É foda. Mas como sempre há um lado bom: foi ótimo ver o dourado preocupado, tendo certeza q ele será o próximo se não conseguir a liderança ou, pelo menos, o colar do anjo. E q porra é essa *relação* entre o moicano e o coveiro, hein? Sei não... posted by Mymy
3.3.04
You're Greece!
Wise, old, and athletic, you used to be a big star, but now you've
faded a bit into relative obscurity. While no one would go so far as to call you a
ruin, you're definitely past your prime. You really would rather spend the day on
a small island or a small boat than doing just about anything else. Though watching
the games, whatever sorts of games they may be, is also appealing. Whatever you are,
you're Greek to me. Take
the Country Quiz at the href="http://bluepyramid.org">Blue Pyramid
O que fazer quando a informática do seu local de trabalho, em mais um surto de imbecilidade, ferra (sei q poderia ser muito mais grossa, mas whatever) com o acesso à Web - sua principal ferramenta de trabalho - a partir do dia do seu deadline???
????????????????????????????? However, I've got to say Beldinda Stronach is surely a breath of fresh air for that party. The good ol' boys are deriding her lack of experience; which plays as a plus in my book.
Yet, wouldn't you think her posted by Mymy
21.1.04
sexta-feira
:: vermelho!!! ::
êêê, pintei o cabelo! tava precisando fazer isso há um tempinho. agora vamos esperar secar pra ver como fica. ah, e ainda estou no meu local de trabalho, que felizmente conta com um salão para os funcionários cuidarem da aparência.
p.s.: e não é q mais uma vez o caso do *pau pequeno* (vide o onomatopéias) rendeu comentários no salão. depois de taaaanto tempo! hehehe
estou esquisita. eis q vindo pro meu local de trabalho, momentos antes de saltar, reconheço duas pessoas q acabavam de entrar no ônibus: minha ex-futura-primeira-sogra e meu ex-futuro-primeiro-cunhado. muito estranho. minha memória não é mais a mesma, mas mesmo assim ainda lembro muito bem do rosto das pessoas, apesar de constantemente abstrair seus nomes após dois minutos da apresentação (ou menos). eles não me viram eu acho. mas mesmo se viram, aposto q não lembrariam de mim. afinal, se passou pouco mais de uma década! nossa! esse pseudo-reencontro fez voltar um bando de coisas na minha cabeça. meu(s) primeiro(s) beijo(s), a primeira vez q ouvi "eu te amo"... até hj não sei pq não deixei as coisas fluírem. uma das coisas das quais não me orgulho nem um pouco. um dos meus arrependimentos. no que diz respeito a relacionamentos, freqüentemente me apavoro e ponho tudo a perder. fiquei imaginando como ele estaria agora, mas definitivamente suspeito q ele não faria mais o meu tipo. mudei tanto nesses últimos anos. enfim, acho q não ia me dar bem com um engenheiro químico. c'est la vie.
e não é que o meu ano começou bem no quesito festas? convitinho na mão e lá fui eu morro acima. mas não era um morro qualquer - pq eu não sou disso - e sim o da urca. a estréia do oi noites cariocas mostrou o q todo brother sabe muito bem: as noites do rio são quentes - em *todos* os sentidos. pulseirinha *branca* no braço e meu glorioso irmão a tiracolo subi o bondinho à noite pela primeira vez. isso depois de furar descaradamente uma fila quilométrica, graças ao popular mr. gordirro, namorado da menina onomatopéica, a minha grande amiga ale. fazia anos q não subia naquele trem. o visual é indescritível. quem tem a sorte de morar aqui sabe. jantei, bebi e curti muito o show do cidade negra. babei pelo garrido e até ganhei palheta do da gama, de quem tb surrupiei a toalhinha. hahaha. depois fui pras pistas sacodir ainda mais o esqueleto. 5h30 embarquei no penúltimo bondinho da noite, em companhia dos promoters da bela noite. e o bonde dos cariocas desceu ao som dos clássicos cidade maravilhosa e samba do avião. divertidíssimo. digamos q a noite foi pra lá de *energética*. hee.
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momento surreal da noite:
pc! pc! pc! pc! pc! pc! pc!
a vida é muito estranha mesmo. num momento, vc vibra ao conseguir uma figurinha q vc imaginava ser dificílima - a tal figurinha premiada. no outro, se decepciona, ao perceber q a tal figurinha premiada não passa daquela porcaria repetida, q está em praticamente *todos* os envelopes possíveis e imagináveis e de tão *fácil*, irrita e cansa - invariavelmente.
mas não custa perguntar: alguém tem uma figurinha premiada aê? ;)
td mundo está cansado de ouvir isso. mas dessa vez, essa frase ganhou um sentido real pra mim. 2003 foi um ano de muitas *mudanças*, com direito a várias conexões. o ano em q eu - a (quase) eterna filhinha da mamãe - tive q botar o bloco na rua. logo eu, q nem gosto muito de carnaval. depois q minha família buscou novos ares na serra, tive q procurar o meu cantinho. e como procurei. mas nesse meio tempo passei bons momentos na tijuca, com minha amiga cath e seu pequeno dylan; voltei pra copa - onde passei a maior parte da minha infância -, dessa vez dividindo o apê e as tarefas domésticas com nanci e fernanda; até q finalmente aportei pelo flamengo. foi no mínimo extasiante e assustador, mas finalmente tinha achado *o* lugar. *o meu lugar*. ele é pequenino; na medida certa para mim. geladeira, sofá-cama, mesa e tv. pronto, meu mundinho já estava montado para receber os amigos na open house. e como foi divertido. ganhei coisas fofas. amei tudo, tudo. inclusive o *fogão-surpresa*. sei q ainda estou devendo um almoço para a tchurma, mas vai sair. aguardem e confiem. ainda estou decorando a casa, falta um bando de coisa, mas nas paredes já estão dois quadros lindos da minha mãe e um big poster dos beatles. descobri q - pra variar - tenho vários vizinhos malas. em compensação, minha senhoria é uma senhorinha muito fofa, q até me mandou um lindo cartão de natal. enfim, acho q 2003 pode ser considerado um marco na minha vida. pra melhor ou pra pior? depende de quem vê. mas o q importa é q eu cresci mais nesses últimos 12 meses do q em toda a minha vida. conclusão: hj posso dizer q sou... (quem me conhece sabe o quanto é difícil escrever essa palavra) *a*d*u*l*t*a*. agora tenho q ir, pois as compras me chamam. aimeudeus!
é, foi seguindo esse lema que comecei o ano de mercúrio. depois de curtir os fogos do flamengo - onde tb podia-se ver a festa além-poça de icaraí -, com showzinho de alceu valença, o motorista do meu local de trabalho bateu à minha porta às seis da matina. exatamente. comecei 2004 de uma forma totalmente diferente: trabalhando. segui rumo a copa, para cobrir a rebordosa do revéillon. conversei com garis animados, catadores de lata invocados, bêbados chatos, turistas encantados, entre outros espécimes da bela fauna do verão carioca. o pior, ou melhor, nem sei mais, é que achei a experiência - no mínimo - interessante. tirando o fato de ter madrugado, até que foi divertido. será que estou ficando louca?