::Leio:: harry potter e a ordem da fênix, rock and roll: uma história social
::Ouço::
radiohead, smiths, placebo, pixies, blondie, beatles, chico, sinatra, stones, doors, who, los hermanos, engenheiros, pj harvey, belle & sebastian, pearl jam, weezer and on and on and on
::Vejo:: cidade de deus, cold mountain, mestre dos mares, o último samurai, o senhor dos anéis - o retorno do rei, a taça do mundo é nossa, matrix revolutions, era uma vez no méxico, apolônio brasil - o rei da alegria, por onde o vento sopra
::Escrevo::
sobre prós e contras da vida (quase) adulta
Hj num papo no café com a Dani, desencavamos coisas sensacionais da famigerada década de 80:
alguém lembra de uma música do dominó chamada *cara de sorvete*?
marcelo, nill, afonso e marcos era a sua ordem de preferência do dominó?
q a mara maravilha passou o rodo no dominó - marcelo, marcos e nill?
vc adorava cantar o dono da terra, dos abelhudos? e escrito nas estrelas, de tetê spíndola?
lembra q no filme uma escola atrapalhada (um clássico), a angélica não beijou o supla no final? um absurdo!
e que, no mesmo filme, o rafael do polegar pegava a maria mariana na piscina? quem diria, de mais gatinho do grupo passou para rafael ilha, o polegar q comia pilha. e ainda pegou a cristiana oliveira. alguém lembra? hahaha
É impressionante. Foi só eu colocar um batom vermelho nos lábios hj pra que pessoas – do sexo masculino – notassem q tinha algo *diferente* em mim. Acharam que era o óculos, o cabelo, qq coisa. Nada disso: era o batom mesmo. =)
Calma, não é isso que vcs estão pensando. Essa frase não tem o tom político que possa parecer, se bem que todos os atos são políticos até que se prove o contrário. Sei que esse post tinha que estar no Eu Odeio!, mas voilá...
Pessoas *ultra-super-hiper-mega-pós-pós-modernas* gostam de compartilhar. Vale tudo em nome da *amizade*: roupa, sapato, cigarro e até "material humano" (sempre odiei essa expressão ridícula, mas aqui se encaixou bem eu acho). E é aqui que não consigo entender a dinâmica desse socialismo *ultra-super-hiper-mega-pós-pós-moderno*. Quem está com A hoje, amanhã está com B e depois (ou no mesmo dia, ou noite, pq não?) A está com B, e com C, D e os alfabetos ocidental e oriental juntos! Haja fôlego, disposição e, principalmente, desprendimento! Não tenho estômago pra isso. Pra dizer a verdade, ele já está embrulhado só de imaginar. E não vá pensando que é pra levar pra casa, de bandeja, pois não é!
Hoje pude comprovar a teoria de que o meu *local de trabalho* é o maior embarangator Tabajara de todos os tempos. Sabe aqueles quilinhos a mais? Poisé, *aqui* eles se transformam em quase toneladas. Não sei se o embarangador em questão é o trampo ou o local do trampo ou os dois - o q é bem pior. Mas já pude sacar como a galera envelhece e engorda fácil, fácil. A coisa é séria, seriíssima. Socorro!!!
Essa semana andei um pouco sumida do meu *local de trabalho*, o que não quer dizer que eu não estava na labuta. Muito pelo contrário. Em nome do trampo, cheguei a Sampa na segunda de manhã e voltei na quarta à noite. Como pela primeira vez depois de muito tempo teria duas noites livres na cidade, queria aproveitar. Na segunda, não rolou. Tava um *puta frio filho da puta*, e eu - cansada - tomei um banho superquente, deitei embaixo de dois cobertores e um edredon e dormi.
Na terça, após algumas *compritchas*, encarei a pauleira de uma feira com as novidades do mundo fotográfico. Divertido. À noite, liguei pra minha nova coleguinha Érika, que me ciceroneou pela famosa noite paulistana. Fomos pra Vila Madá, tomar um *chopps* supercremoso no Filial, um barzinho que faz questão de manter um espírito pra lá de carioca - na medida do possível, é claro. Bacana. Alguns passos depois, estávamos no *ampgalaxy* para curtir a terça sampladelica com direito a DJ Marky e tudo. A casa é reduto de uma galera descolada, com um quê de *esquisitice* - nem preciso dizer que gostei né?
Fiquei muuuuuuito surpresa com a chapelaria (!!!) no terceiro andar da amp (sim, da grife amulherdopadre - com loja no mesmo local). Não pude conter o *encantamento* quando deixei minha bolsa e casaco na chapelaria pra poder sacodir o esqueleto com liberdade. Poisé, aqui no Rio nunca fui em lugar com chapelaria. Td bem que minha night ultimamente se resume a Matriz, Loud! e Nautillus basicamente - mas se alguém jah foi à uma *discoteca* com local adequado para guardar seus pertences, me avise! Desde q não seja reduto de pats, pits, maurícios e afins, obviamente.
No dia seguinte, mais feira, dessa vez a maior da América Latina do gênero. E haja perna para agüentar. Se o que vi durante o evento não foi lá essas coisas, pelo menos a night foi muito produtiva: conheci a *balada* e o *charme* paulistanos. Txs, manos! ;)
Não sei se já falei aqui, mas *odeio* air guitar (ou *guitarrinha imaginária* para a tchurma de Porto Seguro). Tb não sei se já falei aqui que adoro a Loud! Som legal, ambiente descontraído, galera divertida e ótimas recordações. Mas comemorar a centésima edição da festa com um campeonato carioca de air guitar é o que há... de mais *non sense* nesse planeta. Isso sem contar que a festa agora tem apoio da Cidade, a Rádio Rock (???). É por essas e outras que ultimamente prefiro me esconder em Friburgo...
Sabe aqueles dias em que (quase¹) tudo dá certo? Poisé. 7 de agosto de 2003 foi uma dessas noites *mágicas*. Há muito tempo não me divertia tanto. Posso dizer que há 13 anos não comemorava meu aniversário. Valeu a pena esperar. Meus 25 anos foram celebrados com uma *festa de arromba*! O público variado - malucos, doidos e (a)normais confraternizavam alegremente - estava unido com o único propósito de se divertir. E como me diverti. Ou melhor, como *nos* divertimos.
Meu visual dispensava - ou gerava - comentários. Para uns era uma blusa, para mim, um vestido (mini, é verdade, mas estávamos nos anos 60, ok?) que *estampava* toda a psicodelia de uma geração. Raphaela - comemorando seus 30 anos (como assim?!?) estava uma *flor* com sua blusa verde repleta de margaridas. Tudo para combinar com o clima All You Need Is Love. Aliás, ao som da canção dos *nossos* queridinhos Fab Four, distribuímos flores para os convidados.
Outra surpresa foi a sessão bambolê, que despertou várias crianças no salão. Eu, principalmente. Hehehe. Putz, não lembrava como era difícil equilibrar o bambolê na cintura. Sem problemas, já que rodei a divertida circunferência (hein?) nos braços e até no pescoço. Hahaha.
Abracei de corpo e alma desejos e atitudes da década de 60. Podia até dizer que eu encarnei o broto *prafrentex*, dançando na pista ao som do iê-iê-iê. Só não fui uma cópia fiel da juventude daqueles anos incríveis porque não consegui me entregar aos sedutores encantos do chamado *amor livre*. Acho que ainda não sou adulta o suficiente pra isso. Será? Bom, não passo mesmo é de uma criança *egoísta*! =P
A festa gerou emoções fortes, fortíssimas. Pra variar, a galera perdeu a linha legal... e isso foi muuuito divertido, é claro. Mas acho que sou uma das(os) pouquíssimas(os) presentes que posso dizer *Ninguém nunca viu parada errada minha!*. E tenho o dito! ;-)
Nada foi melhor nesse fim de semana do que a bela vitória do *brasileiro* Fernando Meligeni sobre o chileno Marcelo Ríos, garantindo mais uma medalha de ouro para o Brasil no Pan. Simplesmente adoro o Meligeni, ou *Meligênio*, como disse um dos jornais nas manchetes de hoje. Sim, gosto de caras esquisitos. Quem me conhece sabe que isso é *fato*. Mas adoro o Fininho não só por sua "embalagem" (sim, eu acho ele uma graça! =P), como também e - principalmente porque ele é um homem que me faz rir. Adoro homens que me divertem. Em todos os sentidos. Bom, voltando ao Melija: ele tem raça, garra, vontade e um senso de humor incríveis. Vou sentir muita saudade dele nas quadras defendendo o Brasil, país que ele *escolheu* como seu. Também admiro isso. Só acho que bem que ele deveria ter escolhido o Rio em vez de São Paulo como novo lar. Mas, tudo bem, ninguém é perfeito mesmo... =)
Na semana passada, segundo amigos dei uma de *groupie* (eca!), já que fui - animadíssima - nas duas noites de show do Los Hermanos no Canecão. O show de sexta foi beeeeem melhor do que a estréia, pois os meninos estavam mais falantes (quer dizer, alguns deles, pq outros são *naturalmente* calados, quase mudos hehehe), animados e tals. Os dois shows foram maravilhosos!!! Adoro tudo no grupo: cantores, compositores, músicos, letras, músicas... E além do mais os moços *invariavelmente* cantam minha música preferida - Quem sabe. É pra quem pode! hehehe
Na sexta, aliás, foi uma *overdose* de Hermanos. Depois do show, fui com a Rapha pra Matriz - que dava desconto pra quem apresentasse o ingresso do Canecão -, onde encontrei com o turista Alex, o sumido Cesar e a animada Debora. Saí de lá às seis da matina, com muitas músicas fofas na cabeça. =)
E o mais legal: Vcs sabiam que o Rodrigo *Barba* tirou o motivo de seu apelido e agora ostenta *apenas* um bigodão? Barbudos (barba não, aquilo é uma reserva florestal!) agora só Camelo e Amarante... hahaha
Num desses momentos em que não se tem nada para fazer, resolvi brincar de estatística. E é impressionante: o número de pretês fumantes que eu arrumo atinge algo na faixa dos 90%! Parece que tenho um radar. Pelo menos por esse ângulo posso dizer que sou uma moça *politicamente incorreta*. =P
É assim muitas vezes que a adolescência é tratada. Mas e quando a gente passa da idade? E quando chegamos à chamada idade adulta? Teoricamente, não estamos mais com *hormônios em ebulição*. Balela. Posso ter feito um quarto de século - leia-se 25 anos, ok? - há pouco mais de uma semana, mas minha face e meu corpo ainda estampam sinais da adolescência. Estranho? Nem tanto se pensar que eu muitas vezes *ainda* ajo como uma menina boba, problemática e infantil. Um desses sintomas é a *síndrome da paixonite*. É sério. Não há uma semana sequer em que não me apaixone perdidamente por pelo menos um alguém. Pode ser um cara que eu acabei de conhecer, alguém que eu já conheço há algum tempo, outro que eu conheço há mais tempo ainda ou o moço parado na esquina, no ponto de ônibus, no show, no aeroporto ou na naite. E é tudo tão platônico e tão fugaz que nem dá tempo de cair a ficha. Tudo bem que às vezes isso deixa o campo do sonho e passa a ser real, mas nem sempre. Muitas vezes nem quero realizar tal fantasia adolescente. Acho que tenho espasmos de jovem *adulta* e me breco em certas situações. Isso é bom. E ruim. Não sei se gosto de me sentir assim, mas já estou tão acostumada a ser adolescente que espero não mudar tanto quando chegar à minha fase adulta. Heh.